DÉCIMO SÉTIMO DIA - Parte VII - ROMA
Passamos pela Piazza del Campidoglio, chamada de Praça ou Monte Capitólio em português, é uma das sete colinas históricas sobre as quais Roma foi fundada. Hoje ela é uma das “praças do poder” de Roma, porque ali está a sede do Comune de Roma (que seria algo equivalente às prefeituras brasileiras).
Esta colina sempre esteve ligada ao poder e ao mesmo tempo às celebrações religiosas.
Em 1534-1538 Michelangelo trabalhou para remodelar a praça, que nesta época, ficava virada para o Fórum Romano. Se você não sabe, da lateral esquerda da praça e da sua parte posterior é possível ter uma bela vista panorâmica dos fóruns imperiais e do Coliseu.
Foi muito divertido. Caminhamos na direção do Monumento Vittorio Emanuele. Subimos as escadarias, muitas fotos deslumbrantes junto ao Túmulo do Soldado Desconhecido.
Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II, conhecido também como Vittoriale, é um imponente edifício situado na Piazza Venezia. Foi inaugurado em 1911 para homenagear Vittorio Emanuele II, primeiro rei da Itália depois da unificação.
Desde 1921, o Monumento abriga a tumba do soldado desconhecido, um lugar onde brilha a chama eterna e que está sempre custodiado por dois soldados.
O colossal monumento de 135 metros de largura e 70 metros de altura está composto por dezenas demajestosas colunas coríntias e intermináveis escadas, tudo isso feito em mármore branco. Uma escultura equestre de Vittorio Emanuele feita em bronze preside o conjunto e duas quadrigas guiadas pela deusa Vitória coroam o pórtico de 16 colunas.
Seguimos, atravessando avenidas e ruas pelas esquinas de Roma em direção à Fontana de Trevi. Caminhar pelas ruas por entre o povo foi muito bom. Adorei a experiência.
Decepcionados, ao chegar à frente da Fonte de Trevi constatamos que estava em plena reforma para preservação e estavam fazendo a lavagem e limpeza. Que lástima!
Mas valeu a moeda que me pai jogou na Fonte de Trevi na intenção de que eu pudesse um dia conhecer Roma. Deu certo!
A restauração da fonte, concluída em 1762, começou em 30 de junho de 2014. Na ocasião, o então prefeito de Roma Ignazio Marino jogou simbolicamente uma moeda na bacia fonte. Centenas de milhares de turistas fizeram este gesto antes dele, de acordo com a tradição.
A cada ano, quase um milhão de euros em moedas é recuperado na fonte e doado a instituições de caridade.
Inaugurada em 1735, a obra de Nicola Salvi, baseada em um projeto de Bernini, é a fonte monumental barroca mais célebre de Roma e uma das mais famosas e fotografadas do mundo.
Típica obra barroca, a fonte, conectada a um aqueduto fora de Roma, tem 26 metros de altura por 20 metros de largura.
Durante toda a restauração, e para evitar decepcionar os milhares de turistas, uma ponte foi montada e uma pequena fonte foi instalada para recolher as moedas.
Antes de passar pela recuperação, a fonte apresentava vários pontos frágeis. Em junho de 2012,
várias peças decorativas da fonte caíram, gerando preocupações sobre a manutenção do monumento.
A restauração envolveu um reparo completo no monumento, incluindo a limpeza das estátuas de mármore travertino e a troca das inscrições douradas em latim.
O nome da fonte barroca Trevi vem de “tre vie” (três vias), pois a fonte está localizada entre três ruas que dão acesso à praça.
A fonte contém várias referências alegóricas à água, e fica localizada no fim de uma rede antiga de aquedutos da cidade.
Pela distância que havia entre a proteção de vidro e a fonte, receosa de que os policiais reclamassem, joguei moedas mentalmente para que cada um dos meus filhos, noras e netos tenham a mesma oportunidade de irem a Roma algum dia!
Caminhamos alguns passos e ali estávamos. O Pantheon é o monumento mais bem preservado da Roma Antiga é originalmente politeísta, já que seu arquiteto, Marcus Agrippa, dedicou-o a uma série de deuses. Ao longo de seus mais de 2 mil anos de existência, porém, teve outras serventias religiosas – desde o século 7 é um templo católico – e passou por diversas transformações, parte delas devido aos incêndios que afetaram a edificação. Destacam-se suas grandes colunas coríntias de pedra maciça e os túmulos do rei Vitório Emanuel II e de Rafael.
Pela escassez de tempo deixamos de visitar, mas muitas fotos marcaram nossa presença na frente do templo.
Precisávamos descobrir qual o ônibus que nos levaria ao hotel. Lá fui eu perguntar aos Carabinieri sobre as orientações necessárias. Descobri o número do transporte. Fomos para o ponto de parada e embarcamos. Vi que não havia quem cobrasse as passagens. Pensei que o motorista devia ser o cobrador. Fui até ele e perguntei em Inglês: How can we pay for the tickets? Ele pronta e secamente respondeu que devíamos ter adquirido as passagens em qualquer revistaria. Tivemos que descer na próxima parada e procurar por um local para comprar os tais tickets.
Isto feito, ficamos esperando pelo ônibus por uns 30 minutos. Até aí tudo bem. Mas onde deveríamos descer? Qual a parada mais cerca do hotel? Os passageiros perceberam as nossas conversas a respeito e alguns nos ajudaram porque falavam Inglês. Seguimos as orientações de desembarcamos o mais perto possível. Mesmo assim, caminhamos uns oito quarteirões até chegar ao hotel. UFA! Que aventura!
O dia foi rico em deslumbrantes visões e impressões. E um pássaro, bebendo na fonte em frente ao hotel arrematou o dia com poesia.
Amanhã, rumo a Capri!
Segui meu ritual* de todas as noites e cai na cama exausta!
Um detalhe que me esqueci de mencionar antes, mas que em tempo relato, é o de que, em todos os hotéis eu perguntava se havia luggage room, ou seja, quando descia pra o café da manhã já levava minhas malas e as guardava nesses locais. Resultado: evitava o congestionamento dos elevadores e estava sempre pontualmente na porta do ônibus.
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