quarta-feira, 27 de julho de 2016

ROMA (XII), ITÁLIA_EUROPA

DÉCIMO SÉTIMO DIA - Parte VII - ROMA

Tarde com tempo livre foi aproveitada por parte do grupo. Éramos seis turistas soltos em Roma.

Passamos pela Piazza del Campidoglio, chamada de Praça ou Monte Capitólio em português, é uma das sete colinas históricas sobre as quais Roma foi fundada. Hoje ela é uma das “praças do poder” de Roma, porque ali está a sede do Comune de Roma (que seria algo equivalente às prefeituras brasileiras).

Esta colina sempre esteve ligada ao poder e ao mesmo tempo às celebrações religiosas.
Em 1534-1538 Michelangelo trabalhou para remodelar a praça, que nesta época, ficava virada para o Fórum Romano. Se você não sabe, da lateral esquerda da praça e da sua parte posterior é possível ter uma bela vista panorâmica dos fóruns imperiais e do Coliseu.
Descemos do ônibus no centro. Fotografei muitas ruínas.
Foi muito divertido. Caminhamos na direção do Monumento Vittorio Emanuele. Subimos as escadarias, muitas fotos deslumbrantes junto ao Túmulo do Soldado Desconhecido.
 
 
 
 

Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II, conhecido também como Vittoriale, é um imponente edifício situado na Piazza Venezia. Foi inaugurado em 1911 para homenagear Vittorio Emanuele II, primeiro rei da Itália depois da unificação.

Desde 1921, o Monumento abriga a tumba do soldado desconhecido, um lugar onde brilha a chama eterna e que está sempre custodiado por dois soldados.

O colossal monumento de 135 metros de largura e 70 metros de altura está composto por dezenas demajestosas colunas coríntias e intermináveis escadas, tudo isso feito em mármore branco. Uma escultura equestre de Vittorio Emanuele feita em bronze preside o conjunto e duas quadrigas guiadas pela deusa Vitória coroam o pórtico de 16 colunas.


Seguimos, atravessando avenidas e ruas pelas esquinas de Roma em direção à Fontana de Trevi. Caminhar pelas ruas por entre o povo foi muito bom. Adorei a experiência.

 
 
Decepcionados, ao chegar à frente da Fonte de Trevi constatamos que estava em plena reforma para preservação e estavam fazendo a lavagem e limpeza. Que lástima!
Mas valeu a moeda que me pai jogou na Fonte de Trevi na intenção de que eu pudesse um dia conhecer Roma. Deu certo!

A restauração da fonte, concluída em 1762, começou em 30 de junho de 2014. Na ocasião, o então prefeito de Roma Ignazio Marino jogou simbolicamente uma moeda na bacia fonte. Centenas de milhares de turistas fizeram este gesto antes dele, de acordo com a tradição.

A cada ano, quase um milhão de euros em moedas é recuperado na fonte e doado a instituições de caridade.
Inaugurada em 1735, a obra de Nicola Salvi, baseada em um projeto de Bernini, é a fonte monumental barroca mais célebre de Roma e uma das mais famosas e fotografadas do mundo.
Típica obra barroca, a fonte, conectada a um aqueduto fora de Roma, tem 26 metros de altura por 20 metros de largura.
Durante toda a restauração, e para evitar decepcionar os milhares de turistas, uma ponte foi montada e uma pequena fonte foi instalada para recolher as moedas.
Antes de passar pela recuperação, a fonte apresentava vários pontos frágeis. Em junho de 2012,
várias peças decorativas da fonte caíram, gerando preocupações sobre a manutenção do monumento.
A restauração envolveu um reparo completo no monumento, incluindo a limpeza das estátuas de mármore travertino e a troca das inscrições douradas em latim.
O nome da fonte barroca Trevi vem de “tre vie” (três vias), pois a fonte está localizada entre três ruas que dão acesso à praça.
A fonte contém várias referências alegóricas à água, e fica localizada no fim de uma rede antiga de aquedutos da cidade.

Pela distância que havia entre a proteção de vidro e a fonte, receosa de que os policiais reclamassem, joguei moedas mentalmente para que cada um dos meus filhos, noras e netos tenham a mesma oportunidade de irem a Roma algum dia!
Nosso próximo destino era o Pantheon. Como quem “tem boca vai a Roma”, perguntei a um padre que caminhava na nossa direção onde estava o que queríamos conhecer. Por sorte, o sacerdote falava Inglês e mostrou que estávamos a menos de uma quadra de distância. Beleza!
Caminhamos alguns passos e ali estávamos. O Pantheon é o monumento mais bem preservado da Roma Antiga é originalmente politeísta, já que seu arquiteto, Marcus Agrippa, dedicou-o a uma série de deuses. Ao longo de seus mais de 2 mil anos de existência, porém, teve outras serventias religiosas – desde o século 7 é um templo católico – e passou por diversas transformações, parte delas devido aos incêndios que afetaram a edificação. Destacam-se suas grandes colunas coríntias de pedra maciça e os túmulos do rei Vitório Emanuel II e de Rafael.
Pela escassez de tempo deixamos de visitar, mas muitas fotos marcaram nossa presença na frente do templo.
Precisávamos descobrir qual o ônibus que nos levaria ao hotel. Lá fui eu perguntar aos Carabinieri sobre as orientações necessárias. Descobri o número do transporte. Fomos para o ponto de parada e embarcamos. Vi que não havia quem cobrasse as passagens. Pensei que o motorista devia ser o cobrador. Fui até ele e perguntei em Inglês: How can we pay for the tickets? Ele pronta e secamente respondeu que devíamos ter adquirido as passagens em qualquer revistaria. Tivemos que descer na próxima parada e procurar por um local para comprar os tais tickets.
Isto feito, ficamos esperando pelo ônibus por uns 30 minutos. Até aí tudo bem. Mas onde deveríamos descer? Qual a parada mais cerca do hotel? Os passageiros perceberam as nossas conversas a respeito e alguns nos ajudaram porque falavam Inglês. Seguimos as orientações de desembarcamos o mais perto possível. Mesmo assim, caminhamos uns oito quarteirões até chegar ao hotel. UFA! Que aventura!
O dia foi rico em deslumbrantes visões e impressões. E um pássaro, bebendo na fonte em frente ao hotel arrematou o dia com poesia.

Amanhã, rumo a Capri!
Segui meu ritual* de todas as noites e cai na cama exausta!
Um detalhe que me esqueci de mencionar antes, mas que em tempo relato, é o de que, em todos os hotéis eu perguntava se havia luggage room, ou seja, quando descia pra o café da manhã já levava minhas malas e as guardava nesses locais. Resultado: evitava o congestionamento dos elevadores e estava sempre pontualmente na porta do ônibus.

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