sábado, 16 de julho de 2016

ROMA (IV), ITÁLIA_EUROPA

DÉCIMO SÉTIMO DIA - Parte I - ROMA IV 

O dia estava radiante de luz e sol. Após um generoso café da manhã, embarcamos no ônibus rumo às atividades previstas no nosso programa em Roma.
O Monumento a Garibaldi foi nossa primeira parada. As imagens que registrei ficaram lindas, Do alto da colina eu pude ver muito de Roma. Que momento!





Dali, seguimos com o passeio panorâmico: Templo de Hércules no fórum Boário, Teatro Di Marcello, Monumento Vittorio Emanuele, Palácio e Obelisco Quirinale.Templo de Hércules no fórum Boário
 
TEATRO DI MARCELLO
Monumento VITTORIO EMANUELE
Palácio SENATORI
PALAZZO DEL QUIRINALE
OBELISCO QUIRINALE
FONTE DE NAIADI
Basílica S. Maria Degli Angeli e Dei Martiri
Basílica de São João de Latrão
Estátua JOÃO PAULO II

IGREJA SANTA MARIA MAGGIORE
Fizemos o contorno nas ruínas das Termas de Caracala, cujo nome oficial era “Thermae Antoninianae” e foram construídas entre 212 e 217, durante o governo do imperador romano Caracala, e são um perfeito exemplo das grandes termas imperiais. Grande parte de sua estrutura ainda se encontra conservada, sem a interferência de edifícios modernos.
Polêmio Sílvio, no século V, citava-as como uma das sete maravilhas de Roma, famosas pela riqueza de sua decoração e das obras que continha.
O entorno das termas foi construído, após o reinado de Caracala, pelos dois últimos imperadores da dinastia dos Severos, Heliogábalo e Alexandre Severo.
Vários trabalhos de restauração foram realizados nos reinados de Aureliano, Diocleciano e, após a queda do Império Romano do Ocidente, pelo rei ostrogodo Teodorico, o Grande. Após a destruição dos aquedutos realizada por outro rei godo, Vitige, em 537, durante as Guerras Góticas com o imperador do Oriente Justiniano, que buscava recuperar a Itália para o Império Romano do Oriente, as termas cessaram de funcionar.
As Termas de Caracala podiam acolher mais de 1 500 pessoas num edifício que media 337 por 328 metros, sendo somente a parte central de 220 por 114 metros e, além de 3 piscinas (inclusive uma de água quente), área para ginástica, sauna, 2 bibliotecas, jardins bem cuidados. Bebia-se muito vinho, homens ricos faziam negócios, se faziam massagear e prostitutas circulavam por ali, também.
O preço da entrada era de 1 quadrans ( 0,75 euro) e as mulheres também podiam frequentar as termas, pagando um preço um pouquinho mais alto. Em algumas estruturas, homens e mulheres tinham áreas separadas, ou em outros casos, horários diferentes.
O recinto externo era constituído por um pórtico, do qual se conservam poucos restos. Aos fundos existia uma êxedra (espaço semicircular coberto) em formato de escalena que escondia as enormes cisternas, que tinham capacidade de 80 000 litros d'água. Aos lados havia duas salas em abside que abrigavam bibliotecas. Um passeio elevado contornava internamente o recinto, sendo provavelmente em forma de pórtico.
Embaixo das Termas de Caracala encontrou-se uma enorme rede de túneis, através dos quais os carros com os cavalos forneciam a lenha para o aquecimento das piscinas de água quente, e também o maior Mitreu (local de culto a Mitra, deus do Sol) da cidade de Roma - talvez seja o maior do inteiro Império.
No ano 538, os Godos de Witigis danificaram os aquedutos que forneciam água às termas e desde então a estrutura fechou.
Na atualidade, as Termas de Caracala são cenário para grandes manifestações artísticas como o concerto dos três tenores Pavarotti, Domingo e Carreras na Copa do Mundo de 1990. 
Como era...
Como está atualmente:

Continuamos nosso trajeto até as proximidades do Coliseu novamente.

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