domingo, 31 de julho de 2016

ESTORIL, CASCAIS, CABO DA ROCA, PORTUGAL_EUROPA

VIGÉSIMO DIA - ESTORIL, CASCAIS e CABO DA ROCA


No trajeto passamos sob o Aqueduto das Águas Livres. Este enorme monumento de grandes arcadas próximo de Alcântara é, na verdade, um grande complexo de captação e distribuição de água desde Belas, perto de Sintra.
O aqueduto foi construído (1740 e 1748) por D. João V, sobre um antigo sistema de captação de águas romano, com o objetivo de captar e transportar água potável até à cidade de Lisboa. Depois de concluída a construção do aqueduto construíram-se dezenas de chafarizes por toda a cidade.
Durante alguns anos o caminho público pelo aqueduto foi proibido essencialmente devido aos famosos crimes praticados por Diogo Alves que roubava as vítimas e de seguida as atirava dos arcos do Aqueduto, simulando o seu suicídio. Diogo Alves foi também o último condenado à morte na História de Portugal.
O aqueduto foi desativado em 1968 sendo que é possível, ainda hoje, realizar visitas guiadas pela arcaria.
Chegamos a Estoril e fizemos um passeio panorâmico pela pequena cidade, onde a maior atração é o famoso Cassino.Dali, seguimos pela beira-rio até Cascais, onde o Tejo se rende ao Oceano Atlântico. Destino de veraneio de ricos, famosos e até da família real portuguesa, a pequena Cascais, a pouco mais de 30 minutos de Lisboa, é encantadora.
Na vila, o mar não foi apenas fonte de lazer para abastados e de trabalho para pescadores. A posição estratégica da localidade ditou boa parte de sua urbanização a partir do século 15, com a construção de diversas fortificações e faróis com o intuito de proteção.
Consta que o clima da região é ameno e que há uma média de 260 dias sem chuva no ano, Foram essas características que fizeram do local o escolhido pelo rei D. Luís I para sua casa de verão, no século 19, o que deu nova vida a área. A partir daí, uma boa oferta de hotéis, restaurantes e comércio se instalaram nas imediações, aproveitando a presença da corte. Hoje, o lugar também se destaca no departamento ecoturismo. Cascais possui 17 praias (incluindo até duas boas pra surf – Carcavelos e do Guincho), algumas com falésias ou dunas.
O pequeno centro da vila pode ser explorado a pé. O Largo de Camões, onde há várias opções de restaurantes e lojinhas foi onde iniciamos o passeio.
Estávamos com fome e providencialmente, o ônibus nos deixou em frente a um restaurante. Acomodados e aproveitando a beleza do lugar e a temperatura agradável, nos deliciamos com um almoço esplêndido.
Depois, caminhei pelas ruazinhas estreitas, repletas de artesanatos (onde adquiri alguns “recuerdos”), cheguei ao Largo 5 de Outubro, de onde pude ver o antigo palácio dos Condes da Guarda (atual Conselho de Cascais).
Sentada na murada que costeia a praia, registrei fotos maravilhosas. Que lugar lindo e especial. As fotos parecem cartões-postais!

 
 








 



 Bem junto a rua da praia está localizado o Art District, que reúne no interior da construção diversos espaços para exposições artísticas.
Que dia! E quanta beleza!
Logo a seguir saímos rumo a Sintra, passando pela famosa Praia do Guincho com suas imensas dunas e mar revolto, apesar de sua límpida cor azul. É local preferido pelos windsurfistas.
Mais um trecho de estrada, por sinal, belíssima, e chegamos ao Cabo da Roca.
O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental do Continente Europeu ou, como escreveu Luís Vaz de Camões, o local “Donde a Terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto VIII). Um padrão em pedra com uma lápide assinala esta particularidade geográfica a todos quanto visitam este local.
O Cabo da Roca é também denominado “Focinho da Roca” pelas gentes ligadas às coisas do mar, e mais poeticamente por “Promontório da Lua”, Está integrado no Parque Natural de Sintra Cascais, o qual engloba uma vasta área de interesse natural e beleza paisagística que vai desde a Cidadela de Cascais até à foz do rio Falcão. Partindo do Cabo da Roca é possível seguir variados eco trilhos.
No Cabo da Roca, o visitante depara-se com uma paisagem espetacular, um imponente farol e infraestruturas várias. É também neste local que se encontra uma das espécies vegetais mais raras a «armeria pseudoarmeria».
A paisagem é indizível. O mar se estende frente aos olhos como um desafio. Na mesma direção, em linha paralela, ligando mentalmente o continente europeu ao continente americano se encontra a cidade de Filadélfia na América do Norte.

MUITO VENTO!!!Depois de um cafezinho no centro de informações turísticas, aproveitei o sol e a visão que tinha das rochas e do mar para absorver mais da beleza local. 
Próximo destino: Sintra

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