domingo, 31 de julho de 2016

LISBOA E ARREDORES, PORTUGAL_EUROPA

VIGÉSIMO DIA - LISBOA E ARREDORES

O dia amanheceu radiante com sol brilhando e temperatura de verão.
No horário combinado, embarcamos no ônibus com destino a Estoril, Cascais e Sintra com a guia local e o nosso fiel escudeiro Cesar.
Paramos no Parque Eduardo VII da Inglaterra. Situado no extremo norte da Avenida da Liberdade, no topo da Praça Marquês do Pombal, este é o maior parque de Lisboa. De início denominado Parque da Liberdade, foi rebatizado com o nome do Rei de Inglaterra que, em 1903, veio a Lisboa para reafirmar a aliança entre os dois Países.
Com vinte e cinco hectares, desenvolve-se ao longo de um eixo central materializado na grande alameda com uma grande vertente relvada, oferecendo recantos únicos e varias valências.
No canto Noroeste, situa-se a Estufa Fria. Perto, um lago com grandes carpas e um parque para crianças com a forma de um galeão.
No lado leste situa-se o Pavilhão Carlos Lopes, construído em 1932, palco de diversos espetáculos.
No topo encontra-se o Monumento ao 25 de Abril, da autoria de João Cutileiro, seguido pelo Jardim Amália Rodrigues e um miradouro monumental, que possui espetaculares vistas sobre o castelo de S. Jorge, a Baixa Pombalina e o rio Tejo.
O Parque apresenta muitas outras atrações, tais como restaurantes, esplanada, coreto, parque de merendas, campo de tênis, ginásio, piscina, e é igualmente palco de outros acontecimentos, como a famosa Feira Anual do Livro.

 
Algumas artesãs ofereciam seus produtos na alameda onde o ônibus estacionou. Aproveitei para comprar uma linda toalha de mesa bordada à mão.
Seguimos nosso passeio a bordo do ônibus.











Lembrei da Golden Gate Bridge de São Francisco na CalifórniaPassamos pelo Monumento aos Descobrimentos, que é um dos cartões-postais de Lisboa. Localizado às margens do Rio Tejo - um dos rios mais famosos de Portugal e que faz parte da história das navegações mundial - o Padrão dos Descobrimentos é um símbolo do passado glorioso que o país teve na época das grandes navegações tendo sido uma das nações mais importantes da Europa até o século XVII. Para homenagear os desbravadores portugueses, foi erguido, em 1960, o gigante monumento na região de Belém em Lisboa. O Monumento aos Navegantes foi pensado pelo arquiteto português Cottinelli Telmo para imortalizar Infante Dom Henrique e seus colaboradores e seguidores no plano de desbravar o além-mar.
Com 56 metros de altura, o Monumento dos Descobrimentos retrata diversos personagens históricos como o próprio Infante Dom Henrique, Bartolomeu Dias, Fernão de Magalhães, Vasco da Gama, Luís de Camões, a rainha Filipa de Lencastre, Gil Eanes, o rei Afonso V de Portugal, Pedro Álvares Cabral e muitos outros que fazem parte da história mundial - ao todo são 32 estátuas em alusão aos desbravadores e personagens que fizeram parte destes episódios como escritores, pintores e missionários. Junto ao monumento dos Desbravadores, há uma grande Rosa-dos-ventos decorada em mármores de várias cores no chão.
Muitas fotos para documentar o momento!

Logo a seguir passamos na frente da Torre de Belém.
A Torre de Belém foi construída em homenagem ao santo patrono de Lisboa, S. Vicente, no local onde se encontrava ancorada a Grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de S. Sebastião.
Localizada na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém e inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme, a Torre de Belém é um dos maiores ex-libris de Portugal.
Classificada como Monumento Nacional por Decreto de 10 de Janeiro de 1907, é considerada pela UNESCO como Patrimônio Cultural de toda a Humanidade desde 1983. O arquiteto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520, ao que tudo indica sob a orientação de Boitaca. Como símbolo de prestígio real, a decoração ostenta a iconologia própria do Manuelino, conjugada com elementos naturalistas. O monumento reflete ainda influências islâmicas e orientais, que caracterizam o estilo manuelino e marca o fim da tradição medieval das torres de menagem, tendo o primeiro baluarte para artilharia no país.
Parte da sua beleza reside na decoração exterior, adornada com cordas e nós esculpidas em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco e ameias em forma de escudos decorados com esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivos às navegações.
O interior gótico, por baixo do terraço, que serviu como armaria e prisão, é muito austero. A sua estrutura compõe-se de dois elementos principais: a torre e o baluarte. Nos ângulos do terraço da torre e do baluarte, sobressaem guaritas cilíndricas coroadas por cúpulas de gomos, ricamente decoradas em cantaria de pedra. A torre quadrangular, de tradição medieval, eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte.
Belíssima e imponente, merecedora de fotos para guardar na memória.

Nossa próxima parada foi no Mosteiro dos Jerônimos...

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