domingo, 17 de julho de 2016

ROMA (VI), ITÁLIA_EUROPA

DÉCIMO SÉTIMO DIA - Parte III - ROMA VI
Nossa terceira parada foi no Circo Máximo (Circus MASSIMO), que foi uma arena antiga e local de entretenimento em Roma. Situada no vale entre a Colina Palatina e a Colina Aventina, esse lugar foi inicialmente utilizado para jogos pelos reis etruscos de Roma.













Com uma pista de 600 metros de comprimento e 225 metros de envergadura, a capacidade máxima de público do Circo Máximo era de 250 mil pessoas, embora existam registros de que ele chegou a ser ocupado por 385 mil! Só para que você tenha uma ideia, o Estádio do Maracanã — que já abrigou um público recorde de quase 200 mil pessoas —, depois de passar por reformas, tem capacidade para pouco mais de 73.500 espectadores.
O Circo Máximo era utilizado para a realização de corridas com bigas e dos Ludi Romani — ou Jogos Romanos —, que eram patrocinados pelos ricos e poderosos de Roma e tinham como objetivo honrar os deuses. Os Ludi eram eventos que incluíam todo tipo de entretenimento, como desfiles, cerimônias religiosas, peças teatrais, banquetes, demonstrações de gladiadores e celebração de triunfos.
Inicialmente, os jogos ocorriam um ou duas vezes por ano. Entretanto, logo esses eventos se transformaram em uma demonstração de status para os poderosos que os patrocinavam, sem contar que se tornaram extremamente populares, e passaram a ocorrer em 57 dias do ano. Fazendo as contas, isso significa que esses eventos aconteciam praticamente mais de uma vez por semana, oferecendo diversão para todos e todos os gostos.

Em sua primeira versão, o Circo contava com uma plataforma de madeira elevada para acomodar os ricos e famosos de Roma. Mais tarde, foram adicionados bancos — também de madeira — para o resto da população e, por volta de 50 A.C., Júlio César ordenou que os assentos se estendessem ao longo de toda a pista. A estrutura provou ser muito susceptível a danos, e foi parcialmente destruída em incêndios e enchentes.

Depois de várias reformas, a madeira da estrutura foi substituída por pedras, mas, com o passar do tempo, os imperadores de Roma começaram a ser pressionados para construir arenas específicas para que eventos diferentes pudessem ocorrer ao mesmo tempo.

Assim, as corridas com as bigas ficaram concentradas no Circo Máximo, e com a construção do Coliseu — iniciada por volta de 72 D.C. —, as lutas de gladiadores e demonstrações com animais acabaram sendo transferidas para lá. Com isso, pouco a pouco, o Circo acabou caindo em desuso e, no século 6 d.C., ele foi aposentado de vez.

As pedras de sua estrutura foram sendo retiradas e reutilizadas para a construção de outros edifícios. Já a pista de corridas, com o passar do tempo, foi sendo encoberta, voltado a ressurgir depois de escavações iniciadas no século 19. Hoje em dia, essa imensa arena da antiguidade se transformou em um parque que ironicamente, assim como no passado, é utilizada para celebrações, concertos e grandes reuniões de gente em Roma.
Passamos pelo Castelo Sant’Angelo, que atualmente abriga um museu.
Próxima parada, a visita ao Museu do Vaticano.

2 comentários:

Luiz Carlos Vaz disse...

Roma é uma cidade imponente. Um museu a céu aberto... Estou revivendo grandes momentos lendo as tuas anotações de viagem que fazem Roma ser ainda mais encantadora. Continuemos então a vigem.

Maria Alice Estrella disse...

BELEZA!!!!!!

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